5.6.12

Palavras Soltas XV


Engraçado como certas palavras tuas despoletam em mim estranhas reacções. E só para te contrariar aqui vai um dos meus ;)


Posso escrever pétalas de milhentas cores, palavras tão vivas e doces como o meu olhar hoje, ontem e depois de todos os ontens com ele.
Cada brisa que sopra traz-me um aroma bom. Cada raio de sol uma carícia. É assim, suponho, que os meros humanos sentem o amor.
Amo-te. Palavra doce e ruim. Assim que a deixamos escapar por entre os nossos lábios, ficamos vulneráveis, ansiosos à espera de reciprocidade.
Felizes e bravos aqueles que, de coração, proferiram tão suculenta palavra. Porém, mais alto se elevam aqueles que a conseguem ouvir em toda a sua intensidade e certeza.
Mais nenhuma palavra pode ser comparada, por exemplo, ao Concerto para piano nº2 do poderosíssimo Rachmaninoff. Mãos que dedilham os recantos do amor. Música saborosa, sedutora, pujante mas ao mesmo tempo delicada e ingénua. Puro Amor.


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