Há muitos anos ela escreveu,
"Hoje. Tudo passou, poucas coisas restaram. Os sorrisos desapareceram, os olhares morreram, as palavras poucas eclipsaram, os toques perderam a sua energia... Um quase todo acabou.
Sem remorsos vivemos as nossas vidas. Separados, mas nunca sós. Dia após dia. Minuto após minuto. Cada segundo maior do que o anterior. Como se isso fosse possível! Mas para mim isso era uma verdade absoluta daquele mundo. Muitos se podem questionar o porquê de eu escrever 'daquele mundo' mas a razão é simples, depois dele o meu pequeno mundo mudou. Mudou para melhor. Agora vejo as coisas por outro prisma, consigo entender que era impossível. Porém, tentar nunca custou a ninguém!
Ainda espero por ele."
E na mesma altura ele também tinha escrito,
"tenho aquela que me olha e que olho
e misturamo-nos como brisas e
silêncios e digo tenho aquela que
me vê e ela olha-me e tudo o
que somos é uma partilha uma
mistura e digo diz e aquela que
tenho beija-me num olhar e num
silêncio que não posso dizer"
Triste saber que nenhum deles chegou a ler o que o outro escreveu.
Devias escrever mais vezes Mariana :) e José Luís Peixoto não pará de surpreender
ResponderEliminarconcordo . Devias escrever mais vezes , simplesmente comovente e tão real ! a mim fez-me arrepiar a espinha ! :D
ResponderEliminarParabéns .