Por mais que eu queira tu não me deixas. A tua memória permanece presa em mim tal e qual esse aroma naquelas noites. 

Procuro desenfreadamente qualquer coisa...  Não sei bem o quê! Mas procuro... E quero encontrar. Acho que quero encontrar algo que te reflicta. Mas o quê? Nada tenho! Que raiva! Apenas estas memórias inúteis que me atormentam permanecem. Essas eu encontro, essas eu sinto! E de todas as vezes que eu desejo um pedaço de paz lá estão elas. Não me deixas dormir sozinha, não me deixas desfrutar da companhia de quem me ama sozinha... Porquê? Porque é que de cada vez que eu quero não pensar em ti eu penso? Porque é que de cada vez que eu não te quero ver tu apareces à minha frente? Fiz de tudo para te evitar! Mas lá tinhas tu de aparecer... Eu juro pela minha sanidade mental que tentei! Até mudei os planos mas MERDA, é óbvio que com a minha sorte eu tinha de te ver! Amaldiçoei quem não merece, atormentei o dia por me fazer mais uma destas e decidi que por hoje não iria sair mais à rua...